quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Começo a escrever baseado nas lembranças dela, a menina chamada Ana. Lembro-me de Ana perguntando porque é tão fácil sonhar e construir vontades em nossa imaginação, porque realizar é uma coisa tão distante de sua realidade, qual o problema com Ana? ela sabe que tem algum problema, mas ela não consegue entender qual é. No meio de tantas decepções, ela sempre acha que a última será a última, pobre Ana, não sabe que a vida se resume a decepções também, que é inevitável ter problemas, mas ela busca qual o seu real problema, o porque de Ana não conseguir esquecer o passado, ficou ele mal resolvido? Ela não sabe, mas ela sofre por ele insistir em sempre aparecer para atormentá-la, ela não consegue entender porque a felicidade não é rotina, porque não consegue que a amem tão profundamente como ela consegue amar, não entende porque a compreensão não é um dom que todas as pessoas tem, Ana precisa disso, pessoas compreensivas, pessoas que não a julguem, precisa que as pessoas entendam que seus erros não são propositais, que ela aprende com eles, por mais estúpidos ou errados, Ana não seria Ana se não tivesse essa bagagem de coisas erradas e de coisas certas também em suas costas, ela sorri quando escuta alguns sons, ela sorri ao lembrar que perdoar não é assim tão difícil e que seu coração é um lugar seguro para guardar seus amores, seus amigos, seus sentimentos e até mesmo suas angústias. Ana se apega facilmente ao que desperta seu desejo, se apega facilmente a quem arranca risadas, a quem consegue penetrar fundo em sua alma e entender suas piadas, Ana é alegre mas também é triste, sem deixar transparecer, não é todo mundo que merece saber seus segredos, seus medos, e suas dores guardadas, Ana faz piada com todo mundo e quer todo mundo feliz, mas quem é Ana? Ela não consegue descobrir, ela não consegue entender, mas que grande interrogação não é mesmo?
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
E se não nos amarmos uns aos outros enquanto há tempo? A vida é curta, o tempo passa em um piscar de olhos, disso já estou certa, mas do que eu não estou certa? E mais fácil responder a essa pergunta, do que pensar nas certezas que eu tenho da vida, são poucas, posso contar nos dedos, não tenho certeza de estar vivendo, tem dias que minha única certeza é o sol nascer e a lua aparecer, mas tem dias que a lua nem mesmo aparece, vamos embaralhar nossos questionamentos? Me pergunto todos os dias para onde eu vou, para onde as pessoas que eu amo vão e dá uma tristeza, e qual o real motivo da tristeza? não ter certeza da vida, não ter certeza das pessoas, não ter certeza nem mesmo do chão que eu piso, que muitas vezes é só um chão, porque eu na verdade, estou voando por ai, estou há mil léguas daqui e vivendo coisas maravilhosas em minha cabeça, coisas que na verdade eu já vivi, coisas que eu ainda quero viver, sorrisos que ainda quero destribuir e sonhos que vou realizar. Porque querer tanto? queremos demais, pedimos demais e não agradecemos pelas coisas que já temos, reclamamos da falta de amor, mas muitas vezes negamos ele sem que nem mesmo a gente perceba, vamos amar quem tá perto, quem quer nosso amor, vamos buscar essa felicidade que tantas vezes reclamamos que não chega, mas que a gente também não procura, vamos nos ocupar com coisas que ao menos tentem preencher aquele vazio que sentimos e não sabemos como lidar, vamos viver, vamos viver, VAMOS VIVER!!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
"Permita, que o amor invada sua casa e coração"
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